As quatro fases da oração pela felicidade do próximo
Quando oramos por alguém, devemos orar para que ele seja feliz, próspero e saudável. Creio que não há ninguém que ore: "Deus, fazei-o infeliz". Mas há pessoas que pensam: "Tomara que o fulano tenha uma desgraça". Ter tais pensamentos é o mesmo que orar pela infelicidade do próximo, pois o "pensamento" é uma espécie de oração. Devemos sempre orar pela felicidade de todas as pessoas. Se orarmos pela felicidade dos outros, a felicidade virá também ao nosso encontro, de acordo com a Lei: "Dá, e receberás". Se orarmos pela infelicidade dos outros, virá a infelicidade ao nosso encontro, de acordo com essa mesma Lei. Para orarmos pela felicidade de alguém, não nos basta ver o seu aspecto infeliz e compadecermo-nos dele.
Com isso, só estaremos desenhando em nossa mente o aspecto infeliz dessa pessoa, e será muito difícil ela se tornar feliz, pois, de acordo com a Lei Mental, "manifesta-se aquilo que mentalizamos''. Segundo o budismo, há quatro virtudes para salvar o próximo, a saber: "misericórdia", "caridade", "regozijo" e ``desprendimento''. Quando vemos alguém infeliz, primeiramente pensamos: ``Coitado... quero fazer alguma coisa para diminuir-lhe o sofrimento''. Este sentimento é o de ``misericórdia'' Em seguida, pensamos : ``Quero
torná—lo feliz''. Este sentimento é o de ``caridade''. Mas isso ainda não é suficiente para salvarmos o próximo.
É necessário também o "regozijo", o qual consiste em reconhecer, com regozijo, a Natureza Divina, o Jisso perfeito, a pessoa feliz, que existe desde o princípio no interior dessa pessoa aparentemente infeliz. Quando atingimos essa fase, entram em ação a Lei Mental que diz: "Manifesta-se aquilo que reconhecemos" ( a que diz: "O pensamento atrai coisas semelhantes à coisa pensada". Portanto, se conseguirmos aprofundar esse "reconhecimento" e esse "pensamento" a pessoa tornar-se-á realmente feliz. Mas, vejamos bem: a felicidade já existia desde o princípio no Mundo do Jisso, e só não aparecia neste mundo fenomênico porque
não era ``reconhecida''. Uma vez ``reconhecida'', essa perfeição do Jisso não deixará de se manifestar.
Mas, para isso, é necessário um certo intervalo de tempo, pois neste mundo fenomênico tudo se desenvolve obedecendo a uma seqüência cronológica. Se não tivermos nem um pouco de paciência e
começarmos a pensar: "Desisto porque a minha prece não vai se concretizar mesmo", negando assim a eficácia da oração feita anteriormente, será difícil que a nossa intenção se concretize.
Uma vez que semeamos a "felicidade", isto é, uma vez que oramos pela felicidade de uma pessoa, visualizando o seu aspecto perfeito (Jisso), o aspecto em que ela já é feliz, não devemos ser como um lavrador impaciente e desconfiado que fica a toda hora desenterrando a semente e dizendo: "Será que esta semente vai germinar mesmo?"
Para que a oração se concretize, em seguida à misericórdia, á caridade e ao regozijo, é necessário o
"desprendimento". Após lançarmos a "semente" (oração) no "Grande Solo" (Deus) da criação, devemos
acreditar que ela irá "germinar" infalivelmente, abandonar as dúvidas, confiar totalmente na ação criadora de Deus, "desprendendo" da nossa mente todas as preocupações. Esta é a virtude do "desprendimento", que completa as fases da oração para salvar o próximo.
Do livro 365 itens para alcançar o ideal, volume 1 - Masaharu Taniguchi
Com isso, só estaremos desenhando em nossa mente o aspecto infeliz dessa pessoa, e será muito difícil ela se tornar feliz, pois, de acordo com a Lei Mental, "manifesta-se aquilo que mentalizamos''. Segundo o budismo, há quatro virtudes para salvar o próximo, a saber: "misericórdia", "caridade", "regozijo" e ``desprendimento''. Quando vemos alguém infeliz, primeiramente pensamos: ``Coitado... quero fazer alguma coisa para diminuir-lhe o sofrimento''. Este sentimento é o de ``misericórdia'' Em seguida, pensamos : ``Quero
torná—lo feliz''. Este sentimento é o de ``caridade''. Mas isso ainda não é suficiente para salvarmos o próximo.
É necessário também o "regozijo", o qual consiste em reconhecer, com regozijo, a Natureza Divina, o Jisso perfeito, a pessoa feliz, que existe desde o princípio no interior dessa pessoa aparentemente infeliz. Quando atingimos essa fase, entram em ação a Lei Mental que diz: "Manifesta-se aquilo que reconhecemos" ( a que diz: "O pensamento atrai coisas semelhantes à coisa pensada". Portanto, se conseguirmos aprofundar esse "reconhecimento" e esse "pensamento" a pessoa tornar-se-á realmente feliz. Mas, vejamos bem: a felicidade já existia desde o princípio no Mundo do Jisso, e só não aparecia neste mundo fenomênico porque
não era ``reconhecida''. Uma vez ``reconhecida'', essa perfeição do Jisso não deixará de se manifestar.
Mas, para isso, é necessário um certo intervalo de tempo, pois neste mundo fenomênico tudo se desenvolve obedecendo a uma seqüência cronológica. Se não tivermos nem um pouco de paciência e
começarmos a pensar: "Desisto porque a minha prece não vai se concretizar mesmo", negando assim a eficácia da oração feita anteriormente, será difícil que a nossa intenção se concretize.
Uma vez que semeamos a "felicidade", isto é, uma vez que oramos pela felicidade de uma pessoa, visualizando o seu aspecto perfeito (Jisso), o aspecto em que ela já é feliz, não devemos ser como um lavrador impaciente e desconfiado que fica a toda hora desenterrando a semente e dizendo: "Será que esta semente vai germinar mesmo?"
Para que a oração se concretize, em seguida à misericórdia, á caridade e ao regozijo, é necessário o
"desprendimento". Após lançarmos a "semente" (oração) no "Grande Solo" (Deus) da criação, devemos
acreditar que ela irá "germinar" infalivelmente, abandonar as dúvidas, confiar totalmente na ação criadora de Deus, "desprendendo" da nossa mente todas as preocupações. Esta é a virtude do "desprendimento", que completa as fases da oração para salvar o próximo.
Do livro 365 itens para alcançar o ideal, volume 1 - Masaharu Taniguchi
Comentários
Postar um comentário