Eu prefiro amar

Vou e volto ao meu mundo de sonhos;

se desejo eu quero e corro atrás.
Se não gosto, eu falo, e saio por não concordar.
Só não entro em debates inúteis,
pois eu prefiro amar.

Por tanto amar, decidi não guardar rancor.
Não me perturba o que o outro pensa,
nem me incomoda o que faz quem me inveja.

Tenho uma pena absoluta de quem deseja o que eu tenho,
porque acho que o que eu tenho é muito pouco.

E sigo meu caminho em paz, sem me descabelar,
porque decidi que nada vale a minha paz,
e eu prefiro amar.

Por tanto amar,
decidi que nenhuma paixão vai me torturar.
Posso vivê-las sem pensar,
porque o amor e a paixão se confundem,
como o joio e o trigo, precisam de tempo.

O tempo faz o trigo crescer e a paixão morrer.
E eu não tenho medo de me relacionar,
porque eu prefiro amar.

Por tanto amar,
decidi finalmente que não quero chorar,
não esse pranto tolo e inútil pelo que passou.

Prefiro deixar as lágrimas para o que me toca na alma.
Pode ser um abraço de saudade,
um beijo de descoberta,
uma noite linda nos braços de quem se entrega…

E se me perguntarem o sentido da vida e onde quero chegar,
só respondo com convicção:
eu aprendi com a vida a não me enganar
por isso, eu prefiro amar!

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Paulo Roberto Gaefke
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