O colar turquesa
O quanto estamos dispostos a nos doar, essa é uma pergunta que muitas vezes não fazemos, a verdade é que na maior parte do tempo nem pensamos nisso e porque deveríamos, a resposta parece lógica, a nossa doação vai ser diretamente proporcional ao nosso ganho ou retorno previamente dimensionado, se possível como bom brasileiro nossa doação vai ser inferir ao que recebemos, pois a moda é levar vantagem em tudo, mas será que essa é mesmo a verdadeira razão e significado da nossas vidas, será que nossos corações batem apenas na proporção do cuidado que damos a eles, será que nossos pulmões oxigenam nossos corpos apenas quando recebem ar de boa qualidade, será que a natureza floresce apenas quando tem todas as condições para isso, sabemos que não, independente das condições oferecidas a vida em todas as suas formas oferece sempre o seu melhor, faz o seu máximo naquilo que sabe e pode fazer, é claro que quanto maiores e melhores forem as condições, mais duradouras serão as contribuições, mas a vida nunca desiste de fazer o seu papel e levar ao mundo os seus frutos, então porque limitamos nossas ações apenas ao ganho e não ao bem que podemos proporcionar aos outros, porque correr atrás e querer prender as borboletas se podemos cultivar um belo jardim e deixar que elas venham até nós, precisamos encontrar na felicidade alheia a própria razão de vida, somos parte importante de toda a vida que vibra em todos e em tudo, nada que existe está desconectado, o significado de nossa existência precisa ser encontrada na doação e não apenas da parte que não nos falta, mas em tudo que podemos doar e se comprometer no fluxo eterno da vida e do ser e fazer feliz.
ALEXANDRE CANDIDO SALAZAR - PARAPSICÓLOGO CLÍNICO
ALEXANDRE CANDIDO SALAZAR - PARAPSICÓLOGO CLÍNICO
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