Temos um péssimo hábito de idealizar e de sonhar com tudo aquilo que não temos, colocamos sobre essas coisas todas as nossas esperanças, por falta de uma educação voltada para interior, passamos a depositar no exterior a resposta para tudo que afeta nossos sentidos e anseios, desde muito cedo os bens de consumo se tornam nossa possível fonte da felicidade, mas infelizmente o que não percebemos é que nossa esperança foi mal direcionada, pois a cada objetivo alcançado somos tomados por uma passageira euforia que nem de longe se compara a tão sonhada felicidade, mas para muitos essa se torna sua realidade, aumentando cada vez mais sua necessidade por esses pequenos momentos, mendigando sem perceber as migalhas daquilo que deveria ser algo inato ao seu ser e um após o outro seus objetivos vão se alternando em uma busca sem fim, nessa roda viva de consumo e euforia, mas que não para por ai e se estende aos relacionamentos vazios, desprovidos de qualquer sentimento ou respeito pela outra pessoa, que é desumanizada, sendo considerada só mais uma fonte de euforia, que rapidamente será substituída por outra, deixando para trás não só mais objetos, mas seres humanos dotados de sentimentos, preenchidos da mesma energia divina, a qual devemos respeitar e fazer uso para levar para o mundo todo o bem que podermos produzir, pois a nossa maior fonte de felicidade está na capacidade de amar.
ALEXANDRE CANDIDO SALAZAR - PARAPSICÓLOGO CLÍNICO
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