O destino
Passamos muito tempo tentando explicar tudo que nos acontece e esquecemos que esse tempo perdido não volta mais, não pode ser recuperado, temos uma necessidade quase neurótica por controle, por isso essa busca por entendimento de coisas que talvez não caibam na compreensão humana, uma criança muita vezes não compreende o que acontece com ela, mas aproveita o momento da sua maneira, explorando seus limites, participando como pode para se divertir com aquilo que está ao seu alcance, as vezes precisamos ser mais práticos, deixar de lado as teorias e partir para o exercício, de nada vai adiantar tentar entender e explicar porque está chovendo, isso não vai fazer a chuva parar, mas se aceitar que está chovendo e decidir como agir nessa situação, vai perceber que pode fazer muitas coisas, sem reclamação, sem lamentação, se estiver diante de uma flor que se abriu, aprecie sua beleza e seu perfume, se um pássaro estiver cantando, ouça, se estiver fazendo sol, puxe uma cadeira, pegue um livro e aproveite o momento, na vida muitas vezes não existem explicações, mas sempre existe espaço para agir, para transformar o que surgiu de alguma forma, depende de cada um de nós, se desprenda da ideia de destino, como tudo em nossa vida, ele também está em permanente transformação, na vida nada permanece estático, porque com o destino seria diferente, entenda que seus atos determinam os resultados, na maioria das vezes criamos apartir de nossos medos, os resultados indesejados que temíamos e colocamos a culpa no destino, viva com mais liberdade e naturalidade, passe menos tempo tentando fugir daquilo que é indesejado e aproveite esse tempo para a realidade diante de você e caso algo indesejado aconteça, ai então atue, resolva, faça o que for necessário para superar o ocorrido, criando assim seu próprio destino.
ALEXANDRE CANDIDO SALAZAR - PARAPSICÓLOGO CLÍNICO
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