Em meio a um mundo tão competitivo, não é de se estranhar que as pessoas agissem da mesma forma em suas relações afetivas e colocassem as possibilidades de ganho e recompensa além das próprias contribuições, dando origem a um conjunto de expectativas que se tornam invariavelmente em frustrações, pois são acordos internos, individuais e egoístas em sua maioria, onde esperam determinadas vantagens frente a algumas ações e gestos, que consideram importantes sob sua perspectiva, mas que nem sempre reflete o que o outro realmente valoriza. E mesmo que o outro valorize isso não é garantia de retorno, pelo menos não moldes do que esperamos, pois só controlamos o que temos a oferecer, nunca o que podemos receber, uma relação para se manter viva, precisa de naturalidade e espontaneidade de ambas as partes, é preciso ampliar o autoconhecimento, assim como o conhecimento a respeito do outro, é preciso saber reconhecer o que machuca e o que cura, o que entristece e o que alegra, o que de