Perdoe-me, pelas vezes em que tentei achar um caminho e me perdi de você. Perdoe-me, pelas vezes em que deixei de dizer uma verdade e me escondi na mentira. Perdoe-me, por ter acreditado que era amor, quando era a fúria da paixão me cegando. Perdoe-me, por ter dado a palavra e não ter sequer aparecido para me desculpar. Perdoe-me, por julgar antecipadamente o que não aconteceu e ainda ofender sem razão. Perdoe-me, pelo meu posicionamento duro, ao falar dos seus defeitos. Perdoe-me, pela falta de uma palavra doce, para elogiar suas qualidades. Perdoe-me, por ter pensando só em mim, por não ter ido até o fim. Por me esconder assim… Perdoe-me, pela fraqueza disfarçada de franqueza, das vezes em que até o abraço eu deixei de dar, por não ter sensibilidade e por não saber amar. Perdoe-me por fim, por querer ser e ter além do necessário, por me esquecer de que precisamos de tão pouco, do básico. Por “ser humano” demais, e fadado aos erros e enganos....