Amor e liberdade.

     Muitas pessoas, no intuito de obter a liberdade, promovem conflitos reivindicando direito, maior salário, posse de bens ou títulos. Mas a disputa é contrária à vontade de Deus e jamais conduzirá as pessoas à
liberdade. O único caminho que nos conduz à liberdade é o amor.

     Quem ama torna-se um com a pessoa amada. Por isso, ele é livre. Quem ama todas as pessoas e todas as coisas torna-se um com todas as pessoas e todas as coisas. Por isso obtém a liberdade absoluta. Esse amor não é amor-apego.

     O amor-apego, que faz a pessoa querer controlar o outro, não e amor verdadeiro e não proporciona verdadeira liberdade ao ser humano. O desejo de controlar o outro já é prova de que a pessoa acredita que o outro não age como ele quer. Tal desejo parte da premissa de que existe um conflito que impossibilita a união entre eu e o outro.

     O amor é um sentimento que estabelece a união entre o eu e o outro: não é o desejo de atrair o outro para junto de si, mas o de transcender a fronteira do ego e amar o outro como a si mesmo. É o sentimento que elimina o apego ao eu individual e relativo levando-nos a mentalizar que o outroé filho de Deus e já é feliz. Quando amamos desse modo, tanto o outro como nós próprios somos vivificados, salvos e nos
tornamos totalmente livres.

     O amor proporciona a liberdade, anula o relativo e faz com que se manifeste o absoluto. O mundo da Existência Verdadeira é o mundo da plenitude de todas as coisas. Somente nesse mundo existe o verdadeiro amor e a verdadeira liberdade.

Livro: Mensagem de Amor e Sabedoria - Seicho Taniguchi

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