O SER HUMANO PERDE A LIBERDADE OU TORNA-SE VULNERÁVEL QUANDO SE APEGA A UMA IDEIA FIXA

    O ser humano perde a liberdade ou torna-se vulnerárvel quando se apega a uma ideia fixa. O apego suscita desequilíbrio e vulnerabilidade. Quando a pessoa fica com a mente tohida por algo, a sua força interior sofre um desequilíbrio e, em consequência ocorre desequilíbrio também na circulação sanguínea, na secreção hormonal, etc., o que causa sérios danos ao corpo.
   
    Ao ocorrer um desequilíbrio na mente, surge um problema físico, cujos sintomas são tentativas do organismo para corrigir o desequilíbrio. Mas se a pessoa ficar com a mente tolhida vendo os sintomas e mantiver a ideia fixa 'eu estou doente', sua mente sofrerá mais desequilíbrio, ficará mais tolhida e, como consequencia, os danos aumentarão.
   
    Ou seja, quanto mais aumente os tolhimentos mentais resultantes das aflições e das angústias, mais se agrava a doença manifestada como consequência disso. Portanto, quem estiver doente precisa esquecer a doença, ou seja, deve cuidar para que a sua mente não seja tolhida pela doença.

    A mente perde a liberdade uando se apega a uma ideia fixa. É uma só a chave para curar doenças, para harmonizar-se com os outros ou para vencer na luta: conscientizar-se de que 'a mente perde a liberdade quando se apega a uma ideia fixa'

    É preciso eliminar um por um os apegos da mente. O despertar espiritual consiste em eliminar os apegos. Quem vai eliminando os apegos não carrega fardos em sua jornada da vida. É esse o significado do contido na frase 'Viva o Agora', frequentemente citada pela Seicho-No-Ie. Não existe o passado nem o futuro. O que existe é o agora. O importante é ser alegre e feliz agora.

    No entanto, muitas pessoas vivem com a mente sombria, presa aos fatos do passado, e pensam, com ressentimento: 'Fulano fez isso, sicrano fez aquilo'. Outras pessoas se afligem com o futuro, tomadas por receios tias como: 'No momento, só tenho essa quantia limitada; que será de mim, se acontecer uma crise financeira e eu não conseguir manter o meu negócio?'. Assim são os pensamentos das pessoas cuja mente está tolhida por uma ideia fixa.
   
    O futuro é futuro, o passado´é passado. Nada é difícil para quem é capaz de enfrentar e resolver um por um os problemas de acordo com cada caso e cada situação. Isso é 'viver o agora', ou seja, concentrar-se no momento que está sendo vivido. Nada existe além do agora. Só existe o agora. Quem vive plenamente o agora é uma pessoa feliz.

    Mas existem pessoas que guardam ressentimento ou ódio contra alguém e, com a mente presa a algum fato ocorrido no passado, pensam que esse alguém lhes prejudicou o futuro. Assim causam sofrimento a si próprias, colocando-se entre a mágoa pelos fatos ocorridos no passado e o receio pelo futuro. Deveriam enfrentar e resolver um problema de cada vez sem se ater ao passado nem se preocupar com o futuro. É preciso viver plenamente o agora.

    Suponhamos que você esteja doente e acamado. Se você se aflige, tomado por pensamentos como: 'Será que conseguirei a cura?', 'O que acontecerá comigo daqui para frente?', 'Mesmo que seja curado, que chances terei na minha profissão?' etc, etc., não está vivendo o agora. Está tomado pelo medo imaginando mil inimigos. Não deve ser assim. É preciso tornar-se cpaz de ser grato pela bênção de estar em respouso no leito hospitalar, que simboliza a benevolência da pátria, da sociedade, de Deus, dos amigos, dos irmãos e dos companheiros.

    Sem benevolência de todos, você não teria o leito em que se repousa. É preciso aceitar o agora com sentimento de gratidão. Então, desaparecem todas as preocupaões e inquietações. Em consequência, normaliza-se a circulação sanguínea, todas as funções fisiológicas passam a se processar em perfeita ordem, e logo ocorre a cura da doença.

Da revista Fonte de Luz, julho de 2010.

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