81 anos da 'Revelações Divina da Vida Eterna' (2ª parte)

     Teu corpo carnal pe uma música executada por tuas cordas mentais. Pensar que a Vida se instala no corpo carnal é um dualismo, e não a Verdade. A rigor, a Vida é que manifsta o corpo carnal segundo o gênero da música executada pelas cordas mentais. Tanto o corpo físico, como o etérico, o astral e o espiritual nada mais são que projeções da mente. Conforme o gênero da música mental, manifesta-se ora o corpo físico, ora o etérico, ora o astral, ora o espiritual. todo ser humano perderá algum dia o corpo físico, mas isso não significa a morte.
     O homem, sendo filho de Deus, é imortal. Conforme mude o ritmo de tua música mental, muda a aparência de tua existência transitória; ou seja, a manifestação transitória de cada um muda conforme a mudança do ritmo mental. Ocorrendo uma grande mudança no ritmo da música mental, tua existência transitória se manifesta num outro mundo; e o corpo físico, que era a manifestação do ritmo mental de até então, rapidamente se desintegra. A isto os homens chamam de morte, mas a Vida não morre. Isto equivale ao término de uma música executada pela Vida, que então passa uma outra execução musical.     Quando não chega a ocorrer uma grande mudança no ritmo da música mental executada pela Vida, mas apenas uma desafinação, dá-se-lhe o nome de doença, a qual se cura ao se corrigir o ritmo mental. Porém, por mais correto que seja o ritmo da música mental, a Vida deverá obrigatoriamente encerrar a execução e passar para o estudo de uma música mais elevada.
     Quero dizer que a vida terrena deve necessariamente ter um fim. A vida terrena é música elementar. Quem termina cedo esta vida é aquele que aprendeu rapidamente a música elementar. Não fiques triste por estares em vias de terminar essa execução musical. Isso é para executares nova música, mais elevada. Antes disso, porém, virá um afinador para ajustar teu ritmo mental, o que fará tua existência transitória soar desarmonicamente.
     Se o corpo carnal parece desafinado antes de findar a execução musical neste mundo, é devido a essa afinação; portanto, não se trata de um descompasso verdadeiro. Passa, sim, a executar gradativamente músicas mais elevada! Mesmo que finde a interpretação musical, o executante não morre porque ele, sendo filho de Deus, é imortal.
Revelação Divina de 26 de junho de 1931
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Sutras Sagradas - Masaharu Taniguchi

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