O pecado não existe!

     Jesus procurou provar a inexistência do pecado curando várias enfermidades pelas simples palavras sugestionáveis 'seu pecado está perdoado', como no caso da cura do menino cego. Procurou provar com isto que o pecado não tem existência real sendo apenas um estado em que desaparece com a mudança do estado mental.
     Apesar disto, os judeus daquela época estavam profundamente iludidos com a ideia do pecado e não acreditavam que o pecado fosse uma mera existência falsa que se apaga pelo simples 'poder da palavra'. Como eles não consentiam livrar-se do conceito de que o pecado só se extingue quando pagar o seu preço com algum sofrimento, Jesus se pôs no lugar dos seus pecados e mostrou para a multidão a cena do sofrimento da expiação.
     Ele interpretou realisticamente o seguinte: 'Vinde a mim. Fui crucificado no lugar dos teus pecados. Pelo meu 'sofrimento' pagarei o preço dos pecados e em vós não existe mais pecado algum'. Não sei se as palavras que Jesus clamou ao expirar na cruz: 'Deus meu. Deus meu, porque me abandonas', sejam erro de tradução ou não, mas há lógica se interpretar como sendo a última voz dos 'pecados' da humanidade' que são banidos do mundo das existências pela expiação de Jesus Cristo. Significa, portanto, que Deus não abandonou Jesus, mas que os pecados da humanidade foram banidos do mundo.



Da Revista Acendedor, número 8

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