Assumir a culpa de tudo

     Quando uma pessoa possui autoconfiança, é capaz de arcar com as mais pesadas responsabilidades. Porém quando lhe falta confiança, ela procura fugir até mesmo das menores responsabilidades. Muitos dos problemas desta vida se solucionam com facilidade quando as pessoas usam palavras como "Eu é que errei" ou "A culpa é minha". Diante desse fato, algumas pessoas pensam, erroneamente, que reprovar a si mesmas é uma grande virtude. 
     Dizer palavras como "Eu é que errei", "A culpa é minha", não significa reprovar a si mesmo, nem negar a própria natureza divina. Um dos aspectos positivos do uso da palavra, como na frase "A culpa é minha", é desviar para si a ponta da arma que até então era usada para criticar outrem. Quando dizemos "Eu é que errei"ou "A culpa é minha", fica subentendido que o outro está certo, não tem culpa. Estamos assim, vivificando a sua natureza divina. Em vez de ver o mal no outro, estamos vendo apenas o bem.
     E visto que é lei da mente passar a existir unicamente aquilo que é reconhecido, as pessoas nas quais for reconhecido apenas o bem, e não o mal, não poderão deixar de se tornar boas pessoas.

Do livro A humanidade é isenta de pecado, capítulo 3 - Masaharu Taniguchi

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